Comportamento Seguro
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3.
COMPORTAMENTO SEGURO 3.1
- Relações Interpessoais no Trânsito – Papéis - Para
que sejam alcançados resultados positivos quando se vive em sociedade, é
necessário que cada um cumpra seu papel. No trânsito nos deparamos com
os diferentes papéis como: 3.1.1
- O Papel do Motorista - Você
fazendo parte do sistema de trânsito estará desempenhando um papel -
condutor de um veículo. É
no trânsito que os relacionamentos ou a capacidade de relacionar-se vai
evidenciar as características da personalidade de cada um. O
trânsito é uma forma de expressão do sistema sócio-econômico de uma
cidade. Isto é, no trânsito as pessoas (motoristas, pedestres,
passageiros, policiais, etc,.) manifestam seu comportamento, sua
capacidade de ajustamento ou desajustamento social e emocional, mas formas
ou maneiras de perceber as situações, num todo ou em partes, com maiores
ou menores detalhes. Expressam suas formas de apropriação ou ocupação
de espaço. Tudo isto irá contribuir para um trânsito mais seguro ou
inseguro, organizado ou desorganizado, para um aumento ou redução do número
de acidentes. O
sistema de trânsito é composto e deve ser analisado sob um trinômio
(triângulo): HOMEM
– VIA - EÍCULO O
elemento básico deste triângulo é o homem, representando diferentes papéis: Profissionais,
população (pedestres, autoridades, outros
motoristas), governo (órgãos públicos, fiscalização, policiais
de trânsito, etc.) 3.1.2
- Papel da Autoridade - A
estas pessoas cabe toda a condição de construção, cuidados e sinalizações
das vias, sejam elas urbanas ou rodoviárias, estatais ou privadas,
fazendo cumprir as leis e determinações do trânsito, etc,. 3.1.3.
O Papel da Comunidade - Cabe
através de representações comunitárias, desenvolver campanhas de Educação
para o Trânsito; exigir junto ao setor público condições de melhorias
e correções para a sua comunidade, auxiliar as autoridades no
cumprimento das leis. 3.1.4.
O Papel dos Fornecedores - Numa
condição de empresas que prestam serviços à comunidade, fornecer a
melhor qualidade possível, (em veículos e materiais) para que possam
contribuir para a segurança e
bem estar daqueles à quem atendem. 3.1.5.
O Papel do Cidadão - A
este cabe o papel de respeitar o seu próprio espaço e o espaço dos
outros, a fim de conviver em harmonia. Na condição de pedestre ou de
condutor deverá avaliar e respeitar as
regras de circulação e a sinalização de trânsito, procurando para
isso educar-se dentro das normas vigentes. 3.2
- Fatores que Facilitam ou Dificultam o Desenvolvimento do Comportamento
Seguro - Condutor - potencialidade e limitações - Para
se entender porque uma pessoa age desta ou daquela maneira, precisamos
entender o que a torna diferente dos demais - personalidade. Personalidade
é o conjunto total de características que torna o indivíduo único e
diferente dos outros. Revela-se através da conduta de uma pessoa e das
reações dos demais perante esta conduta. Os fatores que determinam a
personalidade são: a herança biológica, o ambiente e a idade. Para
melhorar as relações interpessoais é necessário que considere-se as
Diferenças Individuais que são as várias formas em que os indivíduos
se destinguem uns dos outros, sejam nos aspectos físicos, psíquicos,
intelectuais, emocionais ou sociais. Ao
nascer, a pessoa traz consigo uma herança biológica que somada as experiências
que vai desenvolver no ambiente em que vive, constitui a sua
personalidade. Portanto, pode-se afirmar que o comportamento ou a forma de
reagir as situações de vida poderão caracterizar-se como seguras ou
inseguras a partir de uma aprendizagem. Potencialidades
podem ser desenvolvidas e treinadas através de um processo que
possibilite ao ser humano a aquisição de novos conhecimentos
que ajudem na alteração de seu comportamento. Contudo, podem
apresentar-se limitações (barreiras) que o impeçam de alcançar
objetivos como: capacidade física (intelectual, visual, motora, etc,.),
capacidade emocional (traumas, bloqueios, etc,.). A
- Condições Físicas e Mentais - Existem
várias teorias do desenvolvimento humano em Psicologia. Elas foram
construídas a partir de observações, pesquisas com grupos de indivíduos
em diferentes faixas etárias ou em diferentes culturas, estudos de casos
clínicos, acompanhamento de indivíduos desde o nascimento até a idade
adulta.. O
desenvolvimento humano refere-se ao desenvolvimento mental e ao
crescimento orgânico. O desenvolvimento mental é uma construção contínua,
que se caracteriza pelo aparecimento gradativo de estruturas mentais.
Estas são formas de organização da atividade mental que vão se aperfeiçoando
e se solidificando até o momento em que todas elas, estando plenamente
desenvolvidas, caracterizarão um estado de equilíbrio superior quanto
aos aspectos da inteligência, vida afetiva e ralações sociais. Estudar
o desenvolvimento humano significa conhecer as características comuns de
uma faixa etária, permitindo-nos conhecer as individualidades, o que nos
torna mais aptos para a observação e interpretação dos comportamentos. Importante
também será descobrir que o ser humano é determinado pela interação
de vários fatores tais como: hereditariedade, crescimento orgânico,
maturação neurofisiológica e o meio (padrões de comportamento). O
desenvolvimento humano deve ser entendido como uma globalidade que irá
depender de quatro aspectos básicos: ·
aspecto físico-motor
(maturação neurofisiológica) ·
aspecto intelectual
- capacidade de pensamento, raciocínio ·
aspecto afetivo -
emocional - é o modo particular de o indivíduo integras as suas experiências.
É o sentir. ·
aspecto social - é
a maneira como o indivíduo reage diante das situações que envolvem
outras pessoas. B
- Tensões, stress e cansaço - Reconhecer
os primeiros sinais de tensão e fazer algo a respeito pode significar uma
importante diferença na sua qualidade de vida e até mesmo influenciar
sua sobrevivência. No
mundo atual o “stress” nos acompanha quase todo o tempo. Provém da
atividade mental ou emocional e da atividade física. É exclusivo e
individual para cada um de nós. Tão individual, de fato, que o que pode
ser relaxante para uma pessoa, pode ser estressante para outra. O
organismo reage ao “stress” através de três estágios:
1) alerta; 2) resistência; 3) exaustão. Vamos
tomar o exemplo de um motorista em horário de grande movimento. Se um
carro subitamente avança o sinal frente dele, a reação de alerta
inicial que ele tem pode incluir medo de um acidente, raiva do infrator e
frustração. O organismo pode responder ao estado
de alerta, com a liberação do hormônios na corrente sangüínea,
o que causa rubor facial, transpiração, sensação de aperto no
estômago e tensão muscular nos braços e pernas. O
estágio seguinte, no qual o organismo separa o distúrbio produzido pelo
“stress”. Se, entretanto o “stress” no trânsito tiver seqüência,
por contingências como a atividade cotidiana ou congestionamentos freqüentes,
o organismo não terá tempo suficiente para se restabelecer. O indivíduo
pode se tornar tão condicionado a esperar problemas potenciais ao
dirigir, que fica tenso cada vez que se sentar ao volante, podendo vir a
desenvolver uma ou mais das doenças do “stress” como enxaqueca,
hipertensão arterial, lombalgia e insônia. Embora
seja impossível viver completamente livre de “stress” ou angústia,
é possível evitar-se alguma tensão bem como minimizar seu impacto
quando ela não pode ser evitada. B-1.
Como lidar com o “stress” - Ajudando
a si próprio Quando o “stress” de fato ocorre, é importante
reconhece-lo e saber lidar com ele. Aqui vão algumas sugestões . Quando
começar a compreender como o “stress” o afeta, você desenvolverá
suas próprias idéias de como aliviar a tensão. Reconheça
seus limites - Se você
estiver diante de um problema além de seu controle e que não pode ser
modificado no momento, não lute contra ele. Aprenda a aceitá-lo - por
enquanto - até chegar o momento em que possa resolvê-lo. Compartilhe
seu “Stress” - Conversar
com alguém sobre seus problemas e preocupações ajuda. Talvez um amigo
uma pessoa da família, um professor ou conselheiro possam ajudar você a
ver seu problema sob um ângulo diferente. Se você acha que seu problema
é grave, é melhor procurar a ajuda profissional de um psiquiatra, psicólogo
ou assistente social. Saber quando procurar este tipo de ajuda pode evitar
problemas mais graves no futuro. Procure
praticar atividade física - Quando
você estiver nervoso, com raiva ou chateado, reduza a pressão através
de exercícios ou atividade física. Correr, caminhar, jogar tênis ou
trabalhar no jardim são algumas atividades adequadas para isso. O exercício
físico alivia a sensação de “opressão”, relaxa e ajuda a
transformar as contrações faciais em sorrisos. Lembre-se de que seu
corpo e sua mente trabalham juntos. Cuide-se
- Quando você estiver
nervoso, com raiva ou chateado, reduza a pressão através de exercícios
ou atividade física. Correr, caminhar, jogar tênis ou trabalhar no
jardim são algumas atividades adequadas para isso. O exercício físico
alivia a sensação de “opressão”, relaxa e ajuda a transformar as
contrações faciais em sorrisos. Lembre-se de que seu corpo e sua mente
trabalham juntos. Reserve
tempo para distrair-se - Programe
seu tempo para o trabalho e tempo para recreação. O lazer pode ser tão
importante para o seu bem estar quanto o trabalho. Você necessita de
distrações na sua rotina diária de trabalho para relaxar e evitar o
“stress”. Seja
participante - Uma
forma de evitar o tédio ou se sentir triste solitário é ir onde as
coisas estão acontecendo. Ficar sentado sozinho, sem fazer nada, pode
deixá-lo frustrado. Ao invés de sentir pena de si mesmo, tente
participar de algo bom e produtivo. Envolva-se
com as pessoas que precisem de você. Ofereça seus préstimos à
vizinhança ou participe de organizações assistenciais como voluntário.
Ao ajudar os outros você está ajudando a si próprio. Envolvendo-se com
o mundo e com as pessoas ao seu redor, você descobrirá que elas apreciam
a sua iniciativa e isso abrirá portas para você fazer novas amizades e
desfrutar de uma vida mais interessante. Organize
suas atividades - Tentar
fazer tudo ao mesmo tempo pode ser estressante e, como resultado, você
acaba não conseguindo fazer nada. Ao invés disso, organize uma lista das
tarefas que você tem que realizar e então faça uma de cada vez,
eliminando-a da relação até completar todas. Dê prioridade às mais
importantes e faça-as primeiro. D
- Medicamentos, álcool e drogas - O
ser humano tem por natureza reagir as sensações de desconforto. Quando
é bebê e sente fome, chora para que lhe seja satisfeita tal necessidade.
Assim como quando está com frio, calor, etc,. Dessa
forma, aprende com as experiência em contato com o mundo a desejar o
prazer e evitar a dor. Desde
quando é criança sabe que os medicamentos evitam “dores”, assiste
constantemente ao adulto que se automedica ou que ingere algum tipo de
bebida nas situações de nervosismo. Se o procedimento é contínuo poderá
instalar-se gradativamente o que se denomina de Dependência Psicológica
e Dependência Física. Na
dependência psicológica observa-se: 1.
Todas as drogas
podem produzir 2.
Não existe um padrão
típico de perturbações físicas após a suspensão 3.
Desejo - vontade de
consumir 4.
Não há tolerância 5.
Prejudicial ao
indivíduo 6.
É mais resistente
para a cura Na
dependência física observa-se - Depois
que uma certa dose circulou no corpo por algum tempo, essa porção passa
a fazer parte da “química do corpo” de tal modo que o funcionamento
normal se torna impossível. “O
vício é tão físico, tão urgente e tão implacável, como a
necessidade da água para o homem sedento” .(De Ropp) 1.
Algumas drogas (álcool,
morfina, heroína, alguns tranqüilizantes, barbitúricos, codeína) 2.
Síndrome de abstinência 3.
Necessidade fisiológica
- obrigação de consumir 4.
Dá tolerância (a
pessoa necessita do aumento da dose) 5.
Prejudicial ao
indivíduo à sua família, à sociedade. 6.
Requer desintoxicação
clínica. Segundo
a OMS - Organização Mundial da Saúde, é considerado DROGA, “ toda
substância que, por sua natureza afeta a estrutura e o funcionamento de
um organismo vivo.” No
trânsito este é um aspecto de vital importância uma vez que tanto
medicamentos quanto as outras drogas causam transformações químicas no
organismo (distribuição, ação, armazenamento, saída) e atuam
diretamente no SNC - Sistema Nervoso Central gerando alterações do tipo:
embaçamento do juízo, alteração do espaço e do tempo, desvirtuamento
sensorial, perda do equilíbrio, psicoses, delírios. Condições
Climáticas - Assim
como existem fatores que agem internamente causando reações no SNC -
Sistema Nervoso Central, existem fatores externos que também são agentes
de mudanças no ser humano, como no estado de ânimo (irritabilidade) ,
nos movimentos (rapidez ou lentidão), na capacidade visual e auditiva que
poderão ser causadores de maiores dificuldades para o condutor. 3.2
- A atenção; percepção como determinantes do comportamento seguro - Toda
a ação humana é determinada pela constituição e funcionamento do
aparelho psíquico. Destacamos que o desempenho do condutor está
diretamente relacionado com todo o funcionamento físico e emocional e
para isto assinalamos a importância de algumas áreas . -
Atenção - ara
dirigir é necessário ter uma capacidade de atenção que lhe possibilite
identificar as mensagens que o trânsito demanda e tomar as atitudes que
lhe dizem respeito para manter sua segurança e a dos outros. Percepção
- Em conjunto com a
atenção, esta área do pensamento vem a ser o processo pelo qual toma-se
conhecimento do mundo externo. O processo de percepção |
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Dessa
forma, verificamos que existem fatores que interferem na percepção: ·
experiências
passadas; ·
diferenças
individuais; ·
estado emocional; ·
interesse; preconceito. Igualmente,
observa-se que existem algumas condições para que aumente a precisão
das percepções, que são: ·
auto-conhecimento; ·
flexibilidade; ·
equilíbrio ou
ajustamento interno; ·
julgamentos
baseados em fatos. Conforme
nos relata Reinier J. A. Rozestraten e Atico J. Dottan ao escrever sobre
Os sinais de Trânsito e o Comportamento Seguro, “ A condução de um veículo
está matizada pelo caráter
que cada um possui . No trânsito funciona o homem inteiro com suas
neuroses e frustrações, e o veículo com que se constitui
no espelho do condutor. O condutor deve a todo momento, comparar os
perigos que ele percebe, com os riscos que ele tolera”. Ressalta ainda,
que: “dirigir é observar (dirigir o olhar para), analisar, prever e
antecipar situações. O
processo de interação humana supõe necessariamente a comunicação.
Estamos sempre comunicando algo, seja
través de palavras, gestos, postura corporal, etc,. No
trânsito o sistema de comunicação é variado e complexo. Temos meios de
comunicação visual, sonoro, gestual, entre outros. É necessário
portanto, que haja uma emissão clara para que o receptor possa recebê-la
de forma adequada. É sempre se grande responsabilidade para quem emite um
sinal e de risco para que o irá executar , uma vez que depende de uma
interpretação subjetiva. Por isso, a importância das leis e sinais
regulamentados através do Código Nacional de Trânsito. 3.3
- Vias - conceitos e
tipos O
conjunto de vias, praças e demais logradouros públicos constitui o sistema
viário de uma cidade. A
disposição deste sistema, o padrão que forma e planta confere
uma cidade características gerais que lhe permite ser enquadrada
totalmente ou parcialmente em um dos seguintes tipos de traçado: Ortogonal
- É o tipo de traçado
em que as vias se cortam em ângulo reto, formando blocos retangulares ou
quadrados, destinados a edificação. No primeiro caso, o traçado diz-se
em grelhas e no segundo, xadrez. Radial-circular
-O aspecto que este
traçado assume em planta é de um conjunto de círculos concêntricos e
cortado por um certo número de raios ( avenidas ). A
disposição geral permite que se distingam nitidamente as vias radiais e
as circulares, sendo que estas últimas são convenientemente denominadas
de perimetrais. Este
tipo resulta do desenvolvimento espontâneo das cidades que tende sempre a
expandir-se a partir do núcleo de estabelecimento original. Radial
irregular - Quando as
vias perimetrais seguem um traçado irregular, as vias radiais assumem um
aspecto mais importantes, no conjunto, podendo provocar inconveniências
quanto ao tráfego na região central, caso as perimetrais não
desempenham adequadamente o papel de ligações entre bairros opostos. Irregulares
e mistos - Quando o
sistema viário não puder ser enquadrado em um dos tipos anteriormente
mencionadas, assemelhando-se entretanto a um daqueles padrões básicos. Linear
- Quando a distância
entre os pontos extremos da área urbana em uma das direções ultrapassa
em muito a maior distância na direção transversal. Racionalmente
planejado - Quando o
traçado das vias que constituem o sistema viário não obedece a padrões
geométricos, senão a condições de ordem funcional. 3.3.1
- Classificação das vias de um sistema viário urbano As
vias componentes do sistema viário, de acordo com suas características físicas
e funcionais se enquadram, de uma maneira geral, em uma das seguintes
classes: -
via expressa; -
via arterial; -
via coletora; -
via local. Dependendo
do padrão de qualidade construtiva, as vias expressas, arteriais e
coletoras são classificadas em 1°, 2° e 3° categorias. Existem também
as ¨PARKWAY ¨, construídas com finalidades recreativas. Via
expressa - são vias
divididas por canteiro central, bloqueadas ou parcialmente bloqueadas,
isto é, sem interseção em nível ou um pequeno número das mesmas,
destinadas a atender totalmente ao tráfego de passagem. São estas vias
que apresentam maiores capacidades e construídas para velocidade de
projeto entre 80 a 110 Km/h. Via
arterial - são
vias divididas ou não por canteiro central, com interseções em nível (
em geral ) destinadas a atender predominantemente ao tráfego de passagem.
Apresentam capacidade média a alta, e são construídas para velocidade
de projeto entre 50 a 80 Km/h. Via
coletora - são vias
divididas ou não, por canteiro central com interseção em nível,
destinada a atender tanto ao tráfego de passagem como a acesso a lotes
lindeiros. Sua capacidade é de baixa a média e a velocidade de projeto
de 30 a 50 Km/h. Vias
locais - são vias
destinadas a dar acesso a residências, estabelecimentos comerciais e
industriais ou outras propriedades adjacentes ( lotes lindeiros ). O
quadro a seguir resume sua
principais características: A
conexão entre as diversas classes de vias de um sistema viário qualquer
de uma cidade não pode ser aleatória para não prejudicar ao seu
funcionamento, porém, genericamente, segue a seguinte ordem: VIA
EXPRESSA - conectando
com outras vias expressas ou com vias arteriais. VIA
ARTERIAL - conectando
com vias expressas, com outras arteriais ou com via coletoras. VIA
COLETORA - conectando
com vias arteriais ou com outras vias coletoras e com vias locais. VIAS LOCAIS - conectando com vias coletoras ou com outras vias locais. |
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3.4
- Gerenciamento de Riscos - Identificação dos Componentes -
Veículo Equipamentos
Obrigatórios - Para
que um veículo ofereça condições de uso, é facultada ao proprietário
exigências estabelecidas pelo Conselho Nacional de Trânsito - Seção II Dos
Equipamentos Art.
92 - São equipamentos obrigatórios: I)
- dos veículos automotores e ônibus elétricos: a)
pára-choques, dianteiro e traseiro; b)
protetores de rodas traseiras dos caminhões; c)
espelhos retrovisores, interno e externo; d)
limpadores de pára-brisa; e)
pala interna de proteção contra o sol
( pára-sol ) para o condutor; f
) faroletes e faróis dianteiros de luz branca ou amarela; g)
lanternas de luz vermelha na parte traseira; h)
velocímetros; i)
buzina; j)
dispositivo de sinalização luminosa ou refletora de emergência,
independente do circuito elétrico do veículo; l)
extintor de incêndio, para veículos de carga e de transporte coletivo; m)
silenciador de ruídos de explosão do motor, exceto para os ônibus elétricos; n)
freios de estacionamento e de marcha com comandos independentes; o)
luz para o sinal: ¨ PARE ¨. p)
iluminação da placa traseira; q)
indicadores luminosos de mudança de direção à frente e atrás; r
) cinto de segurança para árvore de transmissão de veículo de
transporte coletivo e de carga; s)
pneus que ofereçam condições mínimas de segurança; t)registrador
de velocidade ( tacógrafo ) que substituirá o velocímetro nos veículos
destinados ao TRANSPORTE DE ESCOLARES, e, desde sua fabricação, nos veículos
novos destinados ao transporte de PASSAGEIROS COM MAIS DE DEZ LUGARES e ao
TRANSPORTE DE CARGA com capacidade máxima de tração ( CMT ) igual ou
superior a dezenove toneladas. II
- de reboque e semi-reboque: a)
pára-choque traseiro; b)
protetores das rodas traseiras; c)
lanternas de luz vermelha na parte traseira; d)
freios de estacionamento e de marcha, com comandos independentes, para os
de capacidade superior a setecentos e cinqüenta quilogramas ( 750 Kg ); e)
luz para o sinal: ¨ PARE ¨; f
) iluminação da placa traseira; g)
indicadores luminosos de mudança de direção, atrás; h)
pneus que ofereçam condições mínimas de segurança. III
- de propulsão humana ou tração animal: a)
freios; b)
luz branca ou amarela dianteira e luz vermelha traseira ou catadióptricos
das mesmas cores. inciso:1°
- dos equipamentos previstos no item I, não se exigirão: I-
aos ciclomotores, motonetas e motocicletas, os previstos nas alíneas a),
b), d), e), j), l), q), r) e t); II
- aos tratores, os previstos nas alíneas a), b), c), d), e), l), q), r) e
t)* inciso:2°
- É facultado ao proprietário do veículo de aluguel de duas portas,
denominado ¨ TÁXI-MIRIM ¨,
desde que aparelhado com cintos de segurança para passageiros, a remoção
do banco dianteiro direito. inciso:3°
- Nenhum veículo poderá ser dotado de equipamento ou acessório de uso
proibido pelo Conselho Nacional de Trânsito. inciso:4°
- O Conselho Nacional de Trânsito poderá fixar especificações para os
equipamentos de uso obrigatório, bem como exigir o uso de outros 3.5
- Elementos do Comportamento Seguro - Quem
pratica o comportamento seguro tem
pouca possibilidade de se envolver num acidente. Afinal, dirigir é fazer
tudo o que for razoável para evitar acidente. Independente do que dizem
as leis, do que façam os outros motoristas ou das condições adversas
enfrentadas. Por
isso, segurança
é uma questão de atitude, é questão de querer agir de maneira
defensiva. É questão de cada um adotar um novo padrão de dirigir de se
preocupar em dirigir preventivamente, defendendo-se dos acidentes grandes
e pequenos. Essa
questão de atitude se caracteriza por cinco elementos: - conhecimento;
- atenção; - previsão; - decisão; - habilidade Conhecimento
- Você
conhece as leis e os regulamentos de trânsito? Sabe os procedimentos
seguros para ultrapassagem? Conhece o direito de preferência? Sabe como
prevenir todas as situações de acidentes? Atenção
- Você está sempre
alerta para o que se passa à sua volta? Está consciente das condições
de tráfego à sua frente? Olha constantemente pelos espelhos retrovisores
e para os lados? Lembre-se
sempre que 04 segundos de desatenção significa quase 90 metros de distância
percorrida por um veículo a 80Km/h, antes de se iniciar a ação do
mecanismo de freio. Previsão
- Quando está
dirigindo, você pode prever o que vai acontecer, ou o que pode acontecer?
A previsão tanto pode ser a curto prazo como a longo prazo. O
motorista que faz uma revisão do seu veículo antes de iniciar uma
viagem, está fazendo uma previsão a longo prazo (mediata), enquanto que
aquele que prevê complicações num cruzamento, uns metros à frente, está
fazendo uma previsão, a curto prazo (imediata). Decisão
- Você sabe o que
fazer no exato momento, diante das mais diversas situações? Age com bom
senso e rapidez? Habilidade
- Você sabe manejar o
seu veículo? Sabe parar, dobrar, seguir em frente, dar marcha à ré e
executar bem várias manobras de emergência? As pesquisas têm mostrado
que a habilidade não é apenas o resultado da prática, mas o resultado
do treinamento adequado mais a prática . 3.6
- Condições adversas O
que são? Chamadas
de condições adversas as situações causadoras de acidentes que podem
ocorrer a qualquer momento e sobre as quais o motorista tem pouca
possibilidade de agir. Assim, um motorista não pode alterar as condições
do tempo, mas pode usar algumas defesas que amenizem estas más condições
do tempo. Quais
são elas? Para
qualquer motorista - independente do veículo - existem 6 condições
adversas: Luz,
Tempo, Via, Transito, Veículo
e Motorista a.
Luz - - A
quantidade de luz, afeta a capacidade de enxergar à noite, as
pupilas estão totalmente abertas para poder captar o máximo de luz possível. -
Quando os faróis de outro veículo ofuscam a visão, há uma demora de 4
a 7 segundos para as pupilas se adaptarem novamente. -
Isso significa que se você estiver a 60 km/h, o seu veículo vai
percorrer entre 66 a 116 metros sem qualquer visibilidade. -
Para servir de comparação: um campo de futebol mede 110 metros. Nesse
espaço poderá ocorrer um acidente, pois você estará dirigindo sem
visibilidade. -
Para evitar esse problema siga as regras abaixo: 1.
Diminua a velocidade - aumente a distância em relação
ao veículo que segue á sua frente. 2.
Olhe para a direita, para a guia da rua. 3.
Nunca olhe diretamente para os faróis
do outro veículo. -
Outro problema com luz, pode ser a falta dela. Isso ocorre principalmente
em dias nublados e ao entardecer no lusco-fusco. -
Mas lembre-se: A
falta de luz afeta também os outros motoristas, por isso vá devagar
quando não houver luz suficiente. -
Caso você use óculos escuros para dirigir, não os use em situação de
pouca luz. -
A luz do sol também pode prejudicar a visão quando incide diretamente
sobre os olhos. Nesse caso, não deixe de usar o quebra-sol e dirigir mais
devagar. Caso a luz do sol esteja às suas costas, lembre-se que ela
incide diretamente sobre os olhos dos motoristas que vêm em sentido contrário.
Nesse caso preste mais atenção a esses veículos, estando preparado para
sair à direita se necessário. b.
Tempo - - A
chuva e a neblina podem favorecer uma derrapagem, além de dificultar a
visibilidade geral nas ruas e avenidas. Nessas condições, portanto, é
necessário manter os vidros limpos e desembaçados para não prejudicar
ainda mais a visão. -
Com a chuva é necessário uma distância maior para frear o carro.
Aumenta também o perigo de derrapagens, porque diminui a aderência do
pneu com a pista. No início da chuva, a água mistura-se com o pó, o óleo,
os combustíveis impregnados no solo, formando uma camada deslizante e
exigindo o máximo cuidado dos motoristas. Quando a chuva é fraca a falta
de aderência se prolonga. Com a chuva forte, este problema tende a
desaparecer, mas pode surgir outro: a aquaplanagem ou hidroplanagem. -
Aquaplanagem ou hidroplanagem, é dirigir sobre uma fina lâmina de água.
Isto significa que os pneus não estão em contato com a superfície
da rua. -
A aquaplanagem se forma pela combinação de quatro fatores: 1.
Velocidade muito alta 2.
Muita água no chão 3.
Pneus muito lisos, sem sulcos suficiente para afastar a água entre os
pneus e pista 4.
Óleos e resíduos na pista. -
Por isso, quando dirigir na chuva, lembre-se: -
Diminua a velocidade, aumentando a distância do veículo que segue à sua
frente. -
Havendo derrapagem, não freie, mas tire o pé do acelerador e vire as
rodas da frente para o mesmo
lado que está derrapando a parte traseira. -
Fique alerta com os motoristas ao seu redor, pois eles podem perder o
controle. c.
Via - Por
via entende-se a pista de rolamento dos veículos, sejam ruas, avenidas ou
estradas. -
O estado como uma via se apresenta pode ser causa de acidentes. Uma via
esburacada, com óleo na pista, facilita a ocorrência de acidentes. O traçado
das vias também podem favorecer a ocorrência de acidentes. Uma via com
curvas, por exemplo, requer muito cuidado, pois dirigir em curvas é
diferente do que dirigir em via reta. Para dirigir bem em uma via com
curvas, siga as seguintes instruções: -
Procure divisar as curvas, antes de entrar nelas, para ter tempo de
diminuir a velocidade. -
Freie sempre antes e faça a curva pisando levemente no acelerador. -
Nas curvas para a direita, mantenha o veículo mais à direita da pista. -
Nas curvas para a esquerda, coloque o veículo no centro de sua faixa de
rolamento Finalmente
lembre-se: o fato de você conhecer o caminho não lhe dá nenhuma
garantia de que não ocorrerá acidente. d.
Trânsito - Dirigir
nas grandes cidades não é fácil em função do trânsito que é mais
pesado e intenso. -
Assim, nesse trânsito pesado e complicado, um motorista precisa cultivar
a virtude da paciência. Não adianta ficar irritado, buzinar, xingar e
fazer outras coisas semelhantes. Não é por já estar ruim, que o
motorista vai complicar ainda mais. Mesmo no trânsito congestionado
preste atenção, pois um pequeno acidente pode tornar as coisas piores.
e.
Veículo - O
veículo, se não estiver em boas condições de trafegar, também pode
ser causador de acidentes e incidentes. Para que isso não ocorra, antes
de por seu veículo em movimento, na primeira viagem, verifique os
seguintes itens: -
Espelhos: os retrovisores devem estar limpos e posicionados corretamente. -
Freio: verificar se respondem ao comando, ficando numa baixa velocidade no
início de sua viagem. -
Luzes: testar faróis baixos, lanternas, luz de freio e luzes dos piscas. -
Assento: regule-o para seu tamanho, de tal forma que você se sinta
confortável ao dirigir. -
Limpador de pára-brisas: verifique se funciona normalmente. -
Buzina: veja se está funcionando. -
Esses itens, que podem ser verificados rapidamente, poderão ajudar você
a dirigir mais tranqüilamente, se estiverem todos em boas condições.
Mesmo que você pegue o mesmo carro todos os dias, faça verificação,
porque outros motoristas podem ter usado o mesmo carro e não ter tido o
mesmo cuidado. f.
Motorista - existem
fatores que interferem diretamente no desempenho das atividades. O pior
inimigo do motorista, sem dúvida é o álcool, uma vez que ele atinge o cérebro
afetando as decisões e os reflexos, desenvolvendo ainda, um falso senso
de autoconfiança. As
drogas, como o álcool, apresentam uma sensação de euforia, a pessoa
perde o controle do comportamento, afetando seu poder de concentração, não
devendo dirigir em hipótese alguma sob seu efeito. O
uso de remédios, é outro fator, mesmo ministrado pelo médico, é necessário
informar-se de seus efeitos colaterais, e se os mesmos não irão afetá-lo
no ato de dirigir 3.7
- Fatores: visibilidade, distância, velocidade - Buscamos
sempre evidenciar o motorista defensivo, este evita acidentes facilmente. A
distância de seguimento deve ser observada para que haja a distância de
parada, distância esta que evitaria a colisão. Dentro desta distância
de parada temos a Distância de Reação, que é aquela
percorrida pelo veículo enquanto o motorista tira o pé do
acelerador para colocá-lo no freio, porém, cada pessoa é única, e sua
atitude é variável, portanto, o tempo de reação também é variável,
ficando evidente que a causa básica de colisão neste caso é dirigir
muito próximo ao veículo da frente. A
surpresa é o elemento básico causador de acidentes, para manter uma distância
ideal, marque um ponto de referência e comece a contar pausadamente: cinqüenta
e um, cinqüenta e dois, essas seis palavras representam 2 segundos,
significa que você está mantendo uma distância segura, do contrário,
se não terminou de falar e já alcançou o ponto de referência,
significa que a distância do
seu veículo para o veículo da frente, é pequena, portanto, não haverá
tempo para eventuais manobras. A
velocidade é outro causador de altos índices de acidentes. É proibido
transitar em velocidade superior à permitida, para tanto, nas vias
urbanas, aquelas situadas no perímetro urbano, a velocidade será
devidamente definida por lei municipal. Nos
trechos rodoviários, que possuam em suas margens núcleos habitacionais,
postos de abastecimento, ou qualquer outra atividade comercial ou
industrial, a velocidade máxima permitida será fixada de acordo com as
condições técnicas estabelecidas na Resolução n° 676/86. Parágrafo
único - Além das condições
técnicas previstas nos Anexos da presente Resolução, deverão ser
considerados o VDM ( Volume Diário Médio de Freqüência de Veículos ),
as condições de conservação de pista de rolamento, do acostamento, da
sinalização, além de outras que possam afetas a segurança do trânsito. 3.8
- A direção em situações de risco - Nosso
trabalho, tem como base a prevenção. São várias as precauções que
devemos tomar no decorrer do nosso percurso, mesmo que não tenhamos
conhecimento da mecânica, para que não sejamos pegos de surpresa. Cada
um de nós, tem condições de melhorar, para o progresso do bem comum.
Sem cometer erros ao dirigir, significa: *
sem infringir o trânsito; *
sem abusar da
velocidade; *
sem faltar com os hábitos
de cortesia; *
sem causas
acidentes Quando
houver situações de emergência, tais como: à
situações de
risco: físicas, climáticas, pessoais, outros condutores, visibilidade,
distância, velocidade, precisamos acionar nosso sistema de controle de
situações, sem contudo, querer saber quem é o culpado, mas sim, quem
poderia ter evitado o acidente. à
O condutor precisa
manter-se alerta, para tanto, quando o cansaço e o sono lhe impedirem de
desempenhar sua tarefa, não siga em frente, apenas descanse, recupere-se. O
condutor não poderá alterar as condições climáticas, porem, poderá
diminuir a velocidade, não olhar diretamente para os faróis baixos
acesos ( para o caso de neblina ) à luz do sol, usar o quebra-sol, cuidar
outro problema, chamado aquaplanagem ou hidroplanagem ( uma fina lâmina
de água sobre a via ), estar atento para os efeitos das queimadas ( fumaça
) bem como máquinas agrícolas, correntes de vento, e o uso de álcool,
drogas ou medicamentos que venham a alterar o seu desenvolvimento na condução
do veículo. Devemos
sempre procurar nos ajustar às condições da estrada, observando á
frente, prevendo situações difíceis, sendo cauteloso, e não esquecendo
a situação do seu próprio veículo, ele deve apresentar-se em bom
estado de circulação para que possa reagir com eficiência a todos os
comandos, sendo impossível dirigir com cautela num veículo com defeito. ·
estado do condutor
é fundamental, ele precisa encontrar-se física e mentalmente equilibrado
e apto a conduzir seu veículo, colaborando sobre maneira para um trânsito
ajustado e seguro. 3.9
- A prevenção de acidentes - método básico - O
método básico de prevenção de acidentes consiste em três ações
interligadas, a saber: Preveja
o perigo - Pense no
que vai acontecer, ou no que poderá acontecer, com a maior antecedência
possível. Comece
a ver ou prever o perigo muito antes do local de um possível acidente;
antes mesmo de sentar-se ao volante, fazendo-se um levantamento mental das
condições que serão encontradas pela frente. Enquanto
espera que ¨a máquina
esquente ¨ antes de iniciar a
viagem, preveja mentalmente as condições adversas que poderão ser
encontradas no seu caminho, bem como as ações incorretas que poderão
ser praticadas por outros motoristas. Descubra
o que fazer - Há
maneiras mais adequadas para se enfrentar cada situação específica.
Aprenda-as bem para aplicá-las no momento necessário. Quase
sem exceção, os acidentes resultam de um erro do motorista. O mesmo erro
que produz um acidente leve, pode causar um acidente fatal: a gravidade é
determinada pela ocasião. Isso quer dizer que cada acidente, mesmo
pequeno, cada ¨barberagem ¨ ou ¨ bandalha¨
merece ser revista, para se determinar qual foi o erro, quem errou
e porque - de modo que se possam tomar providencias para se afastar a
possibilidade de repetição, talvez com conseqüência mais sérias, quem
sabe, até mesmo fatais. Ainda
que você saia dessa análise legalmente inocente, o fato de você ao
volante, ter permitido que houvesse o acidente já indica, por si só, que
você não agiu em tempo, ou não sabia como se defender ou ainda,
desconhecia o perigo. lembre-se que, para estar preparado para iniciar uma
viagem, você deve prever mentalmente o que poderá acontecer e, portanto,
é mais fácil descobrir o que fazer, ou seja, saber como se defender. Aja
a tempo - Uma vez que
você já conhece o perigo e sabe que defesa deverá empregar, aja. Jamais
assuma uma atitude de ¨ esperar para ver o que acontece ¨. Grande
parte dos acidentes ocorrem porque o motorista, mesmo percebendo o perigo,
espera que o outro envolvido na situação tome providência. Não
se iluda. Não pense que tudo vai dar certo. Aja como se o acidente
estivesse quase acontecendo. Na verdade, ele pode mesmo ocorrer. Aja...
enquanto é tempo. Tempo
e distância - Entre
você ver o perigo que está a sua frente, pensar o que tem
que fazer e agir decorre um espaço de tempo e distância. Caso
o seu agir seja frear o carro, existe também um tempo entre você pisar
no breque e o carro parar Assim temos: |
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Tabela
de distância de parada |
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Dessa
forma, gerenciar riscos caracteriza-se em perceber antecipadamente o
perigo e agir pronta e habilmente para evitá-los ou controlá-los. 3.10
- Distância de seguimento - A
distância de
seguimento é o espaço entre um veículo e o que vai imediatamente à sua
frente. Essa
distância é muito importante, pois ajuda a evitar colisões. Porém como
calcular essa distância? Existe uma regra muito fácil, a regra dos dois
segundos, que funciona assim: Observe o veículo que vai à sua frente e
marque um ponto fixo, como uma placa de sinalização, um poste, etc.
Quando o veículo da frente
passar pelo ponto fixo marcado, comece a contar: cinqüenta e um, cinqüenta
e dois. Essas seis palavras representam dois segundos. Se
a frente do seu carro passar pelo ponto marcado antes de você terminar de
falar as seis palavras, significa que você está seguindo o carro da
frente com uma distância de seguimento inferior à necessária. nesse
caso reduza a velocidade do seu veículo para a distância seguimento. Todavia,
a distância de seguimento é proporcional ao veículo. Assim, 2 segundos
valem para veículos pequenos de até 6 metros de comprimento. 3.11
- Velocidade associada ao poder - Todo
o condutor, deverá ter, em todas as circunstâncias o domínio de seu veículo
de maneira que possa acomodar-se às exigências da prudência e estar
sempre em condições de efetuar as manobras necessárias. A
atenção deverá voltar-se, quando regular a velocidade de seu veículo,
para a disposição do terreno, o estado da via, as condições atmosféricas
e a intensidade do trânsito, dentro do seu campo de visibilidade,
bem como, qualquer outro obstáculo. Além
de ter o domínio de seu veículo, o condutor deverá ter a consciência
das possibilidades do mesmo, bem como do poder que exerce sobre ele. A
velocidade associada ao poder mostra em toda sua dimensão o perfil psicológico
do condutor, é quase impossível dissociar abuso de poder no trânsito do
abuso de poder na vida profissional e pessoal. O
ser humano é dotado de algumas necessidades que motivam o seu
comportamento, sendo que, é justamente no convívio com outras pessoas
que ele encontra a satisfação dessas necessidades. Se
ele encontra dificuldades de se comunicar, de estabelecer uma relação
sadia com a comunidade, aflorarão certos fatores de sua personalidade que
irão tornar difícil seu relacionamento interpessoal, desta maneira, ele
irá criar certos mecanismos de defesa, dentre eles, encontramos a
auto-afirmação, aquela ação negativa que muitas vezes faz com que o
condutor esqueça as regras de boa educação, e encontre no trânsito uma
saída para sua necessidade de afirmação. A
mesma habilidade que devemos ter ao conduzir nosso veículo nosso veículo,
com atenção, concentração, segurança e perícia, devemos ter com as
necessidades que motivam o nosso comportamento e que são fatores
integrantes da nossa personalidade. 3.12
- Sinalização de trânsito -
Definição e Importância Placas
de Regulamentação - São
encontradas normalmente no perímetro urbano, onde há maior número de
direções e situações diferentes. Servem para informar as restrições
e proibições na via em
circulação. Tem fundo branco, circundadas de vermelho e com símbolos e
letras pretas. Placas
de Regulamentação -
São encontradas normalmente no perímetro urbano, onde há maior número
de direções e situações diferentes. Servem para informar as restrições
e proibições na via em
circulação. Tem fundo branco, circundadas de vermelho e com símbolos e
letras pretas. Placas
de Sentido e Distância Normalmente
são verdes com letras e algarismos brancos, indicando além da cidade, a
direção que se deve tomar e a distância em quilômetros. Placas
de Informação sobre serviços: - Indicativas de serviços auxiliares - Tem
coloração azul com quadrado
branco contendo um desenho que simboliza o serviço que está sendo
oferecido. Placas
Educativas - São de
cor branca com letras pretas. Trazem frases curtas que lembram regras
essenciais do trânsito, de boa educação e até normas ecológicas para
preservação ambiental. Sinalização
Horizontal - Linhas demarcatórias Faixa
contínua :é proibida
a ultrapassagem quando esta sinalização estiver presente na mão de direção
utilizada. Faixa
seccionada ou descontínua:
prevê a ultrapassagem ao veículo que estiver naquela mão de direção. Ultrapassagem
permitida quando a faixa descontínua estiver do lado do condutor A
sinalização horizontal ainda é caracterizada pelas faixas de pedestre,
os sinais e as palavras inscritas no solo. Sinais Sonoros - Apitos do policial de trânsito |
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Sinais
de Braço - condutor do veículo |
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Sinais
de Braço - Autoridade policial |
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Sinais
Luminosos de controle de veículos: Os
semáforos para veículos, também chamados de faróis ou sinaleiras, são
colocados nas esquinas ou em cima da via onde são mais visíveis aos
condutores. Seu objetivo é tornar a circulação mais fluente e segura
nos cruzamentos e locais de difícil tráfego. VERMELHO:
sempre exige o comportamento de PARAR. VERDE:
indica que o condutor pode SEGUIR. AMARELO:
indica ATENÇÃO e anuncia a chegada do vermelho. Os
sinais luminosos além do controle do fluxo de veículos, podem ser para
controle do fluxo de pedestres e de advertência. Posição
correta das mãos do condutor ao volante: - Compare
o volante do veículo com o
relógio de
marcadores de hora e minutos – Para tanto,
a posição corrente seria 10 horas(mão
esquerda) e 10 minutos(mão
direita). |
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